El año 2016 trajo importantes hitos para la dinámica espacial del mundo. Las elecciones en los Estados Unidos; el primer y turbulento año de gobierno de Macri en la Argentina, con ataques violentos contra los derechos de los trabajadores y a la producción de conocimiento; hasta el proceso vejatorio de impedimento que dio lugar a la deposición de la presidente Dilma Rousseff, el capitalismo muestra que en un momento de inflexión decreciente, donde los escasos beneficios sociales, obtenidos en los últimos años, se eliminan sistemáticamente, mientras que las élites tratan desesperadamente alternativas que dan aliento al sistema. Movilizaciones y debates siguen, incluso sin la audiencia de los organismos oficiales y los medios de comunicación.
En este sentido, y siguiendo lo que se ha convertido en su característica, Meridiano – Revista de Geografía lanza su número 5, sobresaliendo el mantenimiento de la diversidad de temas y enfoques de los fenómenos espaciales, corroborando las reflexiones que permiten cambios reales.
El número actual es constituido por siete artículos derivados de reflexiones de estudiosos presentados y enviados de manera espontánea para evaluación de nuestro Comité Académico. Un análisis comparativo y crítico del mercado de productos lácteos en Argentina y Brasil abre la publicación, seguido de un análisis minucioso de la influencia del tipo de cambio en el comercio exterior argentino.
Luego de dos artículos con carácter más conceptual, aunque con aplicación empírica, sugiere un rico debate sobre el concepto de “barrio-experiencia” (bairro-vivência o perejivanie) a partir de la lectura de Vygotsky, con el apoyo de la investigación con los niños que viven en el barrio Dom Bosco de Juiz de Fora, Minas Gerais; y sobre la contribución teórica de Milton Santos al esquema teórico de la Geografía.
Sin embargo, tres artículos proponen el análisis del Estatuto de la Metrópolis (Ley nº. 13.089, de 2015), el tema ambiental y su tratamiento por el mercado en la Amazonía y los conflictos entre la demarcación de unidades de conservación y tierras indígenas en la isla de Bananal, en Tocantins.
Como podemos ver, esta edición de Meridiano – Revista de Geografía reafirma su propuesta editorial de calidad y, en especial, visión crítica de la construcción del conocimiento geográfico.
Buena lectura a todos,
Buenos Aires (Argentina) / Ribeirão Preto (Brasil), deciembre de 2016.
Omar Horacio Gejo
Director
Elias Antonio Vieira
Director Adjunto
MUDANÇAS E REFLEXÕES
O ano de 2016 trouxe marcos importante para a dinâmica espacial do mundo. Das eleições nos Estados Unidos; passando pelo primeiro e conturbado ano de governo de Macri na Argentina, com ataques violentos aos direitos dos trabalhadores e até à produção de conhecimento; ao processo vexatório de impedimento que levou a deposição da presidente Dilma Rousseff, o capitalismo mostra estar em um momento de inflexão decrescente, onde os parcos ganhos sociais, auferidos nos últimos anos, são sistematicamente retirados, enquanto as elites tentam, desesperadamente, alternativas que deem fôlego ao sistema. Mobilizações e debates se seguem, mesmo sem a audiência dos órgãos oficiais e da mídia.
Nesse sentido, e dando continuidade ao que já virou sua característica, a Meridiano – Revista de Geografía lança seu número 5, primando pela manutenção da diversidade de temas e abordagens relativas aos fenômenos espaciais, corroborando para reflexões que permitam verdadeiras mudanças.
O atual número é constituído de sete artigos oriundos de reflexões de estudiosos apresentados e encaminhados espontaneamente para avaliação de nosso Comitê Acadêmico. Uma análise comparativa e crítica do mercado de produtos lácteos na Argentina e no Brasil abre a publicação, seguida de uma minuciosa análise referente à influência do câmbio no comércio exterior argentino.
Em seguida, dois artigos de caráter mais conceitual, mesmo que com aplicação empírica, sugerem um riquíssimo debate acerca do conceito do bairro-vivência (perejivanie) a partir da leitura de Vigotski, amparada por pesquisa junto a crianças moradoras do bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora, Minas Gerais; bem como acerca da contribuição teórica de Milton Santos ao arcabouço da Geografia.
Ainda três artigos se propõem a análises do Estatuto da Metrópole (Lei nº. 13.089, de 2015), da questão ambiental e seu tratamento mercadológico na Amazônia e dos conflitos entre a demarcação de unidades de conservação e terras indígenas na Ilha do Bananal, em Tocantins.
Como podemos verificar, a presente edição de Meridiano – Revista de Geografía reafirma sua proposta editorial de qualidade e, sobretudo, visão crítica de construção do conhecimento geográfico.
Boa leitura a todos,
Buenos Aires (Argentina) / Ribeirão Preto (Brasil), dezembro de 2016.
Omar Horacio Gejo
Diretor
Elias Antonio Vieira
Diretor Adjunto
GEJO, Omar Horacio; VIEIRA, Elias Antonio. Editorial: cambios y reflexiones / mudanças e reflexões. Meridiano: Revista de Geografía, n. 5, p. 5-8, dez. 2016.
GEJO, Omar Horacio; VIEIRA, Elias Antonio. Editorial: cambios y reflexiones / mudanças e reflexões. Meridiano: Revista de Geografía, n. 5, p. 5-8, dez. 2016.
EDITORIAL: CAMBIOS Y REFLEXIONES / MUDANÇAS E REFLEXÕES por Omar Horacio Gejo y Elias Antonio Vieira está licenciado sob Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 Internacional