AS PRAÇAS PÚBLICAS EM SEU VALOR DE USO: espaços de coabitação humana plena, para além de somente nós da rede urbana – análise em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil | Rafael de Souza Guedes
O presente artigo busca trazer ao debate sobre urbanização o conceito de coabitação qualitativa das cidades por todos que nela residem, com recorte específico sobre as praças públicas enquanto espaços de vivências múltiplas (encontros, lazer e trocas de experiências entre pessoas), expondo a essência do seu valor de uso para além do conceito sobre estas de serem somente nós da rede urbana (pontos de ligação dos fluxos da circulação de pessoas).
Inicialmente foi abordado como as praças públicas surgiram no tempo histórico, e suas transformações ao longo do tempo. Esta contextualização fundamenta-se principalmente no livro “O direito a cidade” de Henri Lefebvre (2001). Na sequência, são expostas informações sobre a influência dos processos de industrialização e globalização na refuncionalização das praças e espaços públicos. A análise das problemáticas em suas transformações tem embasamento em autores como Milton Santos e Zygmunt Bauman.
Antes da investigação empírica realizada em sete espaços públicos da cidade de Juiz de Fora, há algumas considerações sobre a importância de ordenamentos territoriais bem planejados e, finalmente, a conclusão sobre a perspectiva do valor de uso das praças públicas, enquanto espaços de fluxos e/ou de coabitação humana qualitativa.
Inicialmente foi abordado como as praças públicas surgiram no tempo histórico, e suas transformações ao longo do tempo. Esta contextualização fundamenta-se principalmente no livro “O direito a cidade” de Henri Lefebvre (2001). Na sequência, são expostas informações sobre a influência dos processos de industrialização e globalização na refuncionalização das praças e espaços públicos. A análise das problemáticas em suas transformações tem embasamento em autores como Milton Santos e Zygmunt Bauman.
Antes da investigação empírica realizada em sete espaços públicos da cidade de Juiz de Fora, há algumas considerações sobre a importância de ordenamentos territoriais bem planejados e, finalmente, a conclusão sobre a perspectiva do valor de uso das praças públicas, enquanto espaços de fluxos e/ou de coabitação humana qualitativa.
Palavras-chave: Coabitação; Praças Públicas; Valor de Uso; Fluxos.
Abstract
This article seeks to bring for the debate about urbanization, the concept of qualitative cohabitation of cities for all who live in it, with specific cut of public squares as spaces of multiple experiences (meetings, recreation and sharing of experiences between people), exposing the essence of its value in use beyond the concept of these, being only nodes the urban network (connection points of the circulation flows of people).
Initially it was approached as public squares emerged in historical time and their changes over time. This historical context is mainly based on the book "The right to the city" of Henri Lefebvre (2001). Following are exposed information about the influence of industrialization and globalization in refunctionalization of squares and public spaces. The analysis of the problems in their transformations is based on authors such as Milton Santos and Zygmunt Bauman.
Before the empirical research conducted in seven public spaces in the city of Juiz de Fora, there are some considerations about the importance of well-planned territorial systems and, finally, the conclusion on the use value of the perspective of public squares, while space flows and / or qualitative human cohabitation.
Keywords: Cohabitation; Public Squares; Use Value; Flows.
GUEDES, Rafael de Souza. As praças públicas em seu valor de uso: espaços de coabitação humana plena, para além de somente nós da rede urbana - análise em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Meridiano: Revista de Geografía, Buenos Aires: Centro Humboldt, n. 4, p. 69-90, dez. 2015.
GUEDES, Rafael de Souza. As praças públicas em seu valor de uso: espaços de coabitação humana plena, para além de somente nós da rede urbana - análise em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Meridiano: Revista de Geografía, Buenos Aires: Centro Humboldt, n. 4, p. 69-90, dez. 2015.
AS PRAÇAS PÚBLICAS EM SEU VALOR DE USO: espaços de coabitação humana plena, para além de somente nós da rede urbana – análise em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil por Rafael de Souza Guedes está licenciado sob Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 Internacional